[tradução de entrevista] Entrevista com DIMLIM sobre seu novo álbum CHEDOARA (PARTE 1)


Entrevista original aqui: GekiRock

✔✔ Essa é a parte 1 da entrevista, clique aqui para a parte 2 e aqui para a parte 3.

❤ Tradução totalmente elaborada por mim.
❤ Se for repostar essa tradução, por favor, me dê os créditos, de preferência com um link aqui pro site, deu trabalho pra fazer, então sejam legais. 

⚠⚠ Tudo que estiver entre [] são observações e adições minhas.
⚠⚠ Se vir qualquer erro, me avise que eu arrumo.



Essa é a primeira vez desde que vocês apareceram na GekiRock há um ano. Então, primeiramente, Taishi-San e Hiroshi-San, conte-nos como se juntaram à banda.

Taishi: Eu era membro suporte do DIMLIM desde dezembro do ano passado, originalmente eu estava em outra banda, mas eu saí da dessa outra banda e me tornei um membro oficial.

Hiroshi: Eu também estava pensando na cena e na outra banda que eu tinha feito, estava preocupado se ficaria tudo bem entrar em uma banda como essa, eu não estava sendo recrutado, mas fui convidado.

Sho: não, você estava sendo recrutado (risos).

Hiroshi: (risos)

Taishi: Eu conhecia o Hiroshi há bastante tempo, então o apresentei a todos.

Sho: A propósito, quando ele entrou no estúdio pela primeira vez, ainda como suporte, o som não combinava né? Então eu dizia “aah, esse cara é bom… não vou ter escolha senão recrutá-lo”, de um jeito meio agressivo…… (risos).

No dia 8 de agosto o primeiro álbum conceitual “chedoara” foi lançado, por quanto tempo vocês trabalharam nesse lançamento?

Taishi: quando eu era suporte já havia a discussão sobre o que viria a se tornar o “vanitas” e uma versão DEMO da música. Começamos a gravar lá por março.

Retsu: Se eu me lembro bem, em novembro do ano passado já tinha uma DEMO de “Malformation” diferente da forma atual da música, foi a partir desse ano que começamos a trabalhar nisso pra valer.

Então o conceito do álbum já existe a bastante tempo. No meio disso haviam membros se juntando, mesmo assim as gravações correram bem?

Retsu: Dessa vez foi bem tranquilo. As músicas em si ficaram muito bem-acabadas apesar de termos feito os últimos ajustes de última hora.

É um grande compromisso pra conciliar de última hora.

Retsu: Se for pra falar de compromisso, com certeza um só dia não será suficiente (risos). Eu fiquei obcecado com o fraseado de guitarra de som por som.* Claro que é preciso considerar o todo, e as coisas que te conduzem ao clímax dá música, ter consciência dos vocais pra produzir os riffs de guitarra, mesmo que eles sejam intensos, pra que a música chegue com clareza aos ouvidos das pessoas e elas possam ter uma boa percepção da música inteira.

[* eu não entendo nada de técnica musical então essa frase pode estar errada]


O Music Video de “vanitas” também foi lançado para o público pelo YouTube previamente, a impressão que ele passa é bem diferente da introdução de DIMLIM tivemos anteriormente.

Retsu: posso dizer que o som da guitarra começa limpo, e essa é uma coisa que nós não tínhamos antes. Honestamente, nós sentimos vontade de fazer coisas novas, tenho orgulho de ter feito boa música sem impedimentos.

Então DIMLIM não é apenas brutal.

Retsu: Eu acho muito legal que coisas como metal sejam populares no Visual Kei. Mas, se você chegou lá depois de fazer várias tentativas e erros, e diz que não há um núcleo, eu acho que querer ouvir a sua própria música como ela é, se torna diferente de [querer] fazê-la. Honestamente, a parte principal é fazer músicas legais, me pergunto se esse não deveria ser [o pensamento para] se iniciar uma banda. Há muitas coisas que eu gostaria de dizer. E sob essa perspectiva, existe um núcleo adequado onde posso expressar as coisas que quero fazer. Acho que esse é o símbolo de “vanitas”. Além disso, essa não é a nossa forma final, e também, muitas vezes algumas coisas se sobrepunham ao [conceito do] DIMLIM, acho que tentei exteriorizá-las apropriadamente.

[quando ele diz “núcleo” se refere a gênero, “e diz que não há um núcleo” = “diz que não faz parte de um gênero específico]