[TRADUÇÃO] Rock and Read Vol.63 (Entrevisa do Yoshiatsu - DADAROMA)

English translation here
versão em português por mim

Revista Rock and Read vol.063
Entrevista com Yoshiatsu, DADAROMA

Se vir qualquer erro, por favor me avise c: 
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Então, sua cidade natal é na prefeitura de Fukushima.
Sim, cidade de Fukushima na prefeitura de Fukushima.

Que tipo de criança você foi?
Eu amava fazer aventuras. Gostava de pegar uma haste de metal nas proximidades, me dirigir para as montanhas ou florestas e fazer uma caverna em áreas montanhosas.

Você já se perdeu nas montanhas?
Com bastante frequência (risos). Eu entrava muito profundamente nas florestas, então, ia ficando escuro, e quando eu percebia, “Droga! Preciso voltar! ”, mas as florestas eram bem grandes. Meus pés ficaram presos nas raízes das arvores uma vez, e eu ficava meio chorando enquanto procurava o caminho de volta e tudo mais.

Isso é bem assustador! (risos)
Até mesmo hoje eu sou meio assim, eu vou a algum lugar sem pensar muito, e quando eu percebo, estou completamente perdido.

Sim. Mas isso é legal, estar cercado por natureza.
Quando eu era criança eu fui obrigado a aprender piano, mas eu definitivamente preferia brincar do lado de fora.

Quando você começou a aprender piano?
Eu não me lembro, mas eu acho que foi com um ou dois anos [O.o] eu aprendi com a minha irmã mais nova, mas eu realmente odiava os recitais de piano. Eu ficava cercado de parentes, então tive que sair por conta própria e fazer uma peça, eu estava tão assustado que não podia me mexer, eu tinha que fazer uma cena por cerca de 5 minutos. Naquela época eu tinha medo de ficar na frente das pessoas (risos)

E agora você é um vocalista (risos). Você praticava seriamente?
Sim. Mas eu odiava isso. Quando o dia d o recital se aproximava eu chorava e fazia uma bagunça por querer sair, mas minha mãe dizia “você pode sair, mas apenas depois do recital”. Ela dizia “se não, você sempre vai tentar fugir das coisas”. No entanto, mesmo depois do recital, eu iria de alguma forma continuar, quando eu entrei na escola secundaria, eu parei por causa das atividades extracurriculares da escola. Minha irmã mais nova saiu na mesma época, e começou a fazer hip-hop no lugar.

OOH!
Em algum momento ela me perguntou “você quer tentar dançar também? ”, mas por alguma razão eu não quis. Se eu tivesse começado a fazer dança naquela época, eu poderia ter seguido por esse caminho.

Sim, pode ter acabado nesse ciclo. Mas com piano e dança, sua família é bastante orientada para a música, não é?
Sim, meus pais são divorciados, mas eu e meu pai temos um bom relacionamento e continuamos em contato. Ele era membro de uma banda também. Um baixista. Agora ele trabalha para o governo, mas quando eu pergunto para ele sobre o passado ele parece ter vivido a mesma vida que eu.

Isso é muito legal!
Quando um PV é colocado no ar, ele sempre me dá uma resposta bem rápido. Ele diz “Eu vi o seu PV!!”, e, “Para melhorar você precisa fazer isso e aquilo”, e por aí vai, mesmo eu não respondendo ele muito, ele continua me mandando esses e-mails (risos). Eu acho que ele está me apoiando dessa maneira.

Então ele é um ouvinte apaixonado e também um mentor (risos). Sua mãe está na música também?
Minha mãe sempre tocava piano, ela trabalhava uma escola infantil, e parecia que ela se apresentava lá e tudo mais. Somos uma família que se interessa pela música, então eu sinto que seria inevitável eu me interessar por bandas.

Realmente. Em casa você sempre estava com música ligada?
Sim. Meu pai gosta de jazz e rock, minha mãe gosta de música clássica, então seus gostos não combinavam muito (risos).



(risos) você mencionou mais cedo que parou de tocar piano por causa das atividades [extracurriculares] do secundário, quais eram elas?
Eu estava no clube de tênis, como vice-presidente. Eu estava determinado ao tênis esses 3 anos. Eu não tinha nada para me orgulhar, mas desde o ensino médio, eu era o único que tinha mudado meu cabelo marrom, e todos estavam bem bravos comigo. Por alguma razão, eu apenas queria fazer algo meio rockeiro como isso.

E aí você decidiu experimentar bandas?
Eu queria, mas não havia uma única pessoa ao meu redor que queria estar em uma banda. Eu achava que seria capaz de achar pessoas assim depois de entrar no colegial, então até essa época chegar eu apenas escutava música. Naquela época eu queria formar uma banda tipo Mr. Children. Mas agora eu estou nisso (risos).

Mas você tinha vontade de tocar desde quando?
Desde que eu era forçado a tocar piano, eu realmente não gostava, porque quando criança parecia que eu iria apenas tocar músicas aleatórias. Mas [mesmo assim] no piano, eu tenho um tanto de senso musical, e sou capaz de entender harmonias facilmente, eu era capaz de tocar músicas de animes que eu ouvia na TV imediatamente.

E o ponto de partida foi?
Na minha época, Bump of Chicken era popular. Ao invés de Jpop, eu sou mais atraído pela música que se transmite passionalmente através de gritos e rosnados. E aí eu queria estar em uma banda. [Para expressar a música do jeito que gostava]

Você tentou formar um abanda na escola?
Tentei. De inicio, eu pensei em tocar um instrumento depois de entrar no ensino médio, mas eu não tinha dinheiro, eu tinha apenas a bateria que ficava na escola.

Ah, entendo. Na sala de música.
Sim. Eu percebi que o clube da banda da escola tinha uma bateria. Eu, com cabelos tingidos, iria para o clube que certamente não teria ninguém tão chamativo quanto eu para tocar piano (?) (risos). Todo dia depois da aula eu ia e praticava seriamente na bateria. Quando alguns veteranos ouviram sobre isso, me perguntaram “nós vamos fazer um live, você quer tocar bateria? ” E esse foi o meu primeiro live.

Então seu primeiro cargo numa banda foi como baterista.
Exatamente.

Como foi o seu primeiro live?
Como você pode imaginar, para um show do ensino médio, toda a audiência era de estudantes. Então eles estavam todos “WOOH” por isso. Eu me lembro de ter sido um live muito divertido.

Você não teve aquele sentimento de “isso foi tão ruim…”?
Nós estávamos tocando músicas do SUM41 e do ELLEGARDEN que eram músicas bem fáceis, então o live foi simplesmente divertido. Continuando isso, pessoas que gostavam de Visual Kei começaram a se aproximar de mim. “Ouça isso” eles disseram, e o que eles me deram foi Dir em Grey. Quando eu ouvi aquilo eu fiquei tipo, “O que é isso? ”.

Antes disso, você não tinha ideia?
Não tinha. Eu não tinha nenhum conceito sobre visual kei ou maquiagem. E então, eu ouvi o CD e assisti os vídeos dos lives, e isso teve um grande impacto em mim. Eu pensei “EU QUERO FAZER ISSO” então eu formei uma banda visual kei.

Você continuou tocando bateria?
Toquei por entre um e dois anos. No final, por causa das escolhas para a universidade, a banda acabou, eu fiz um exame para uma escola de estética e passei. Depois disso, todo mundo seguiu seus próprios caminhos.... Na noite antes da cerimônia de recepção, eu estava prestes a dormir e deitei no futon. Eu estava casualmente pensando “Eu vou ser um esteticista iniciante amanhã huh, é realmente isso? ”. Então, “Não, eu realmente quero continuar numa banda! ”, no final, eu não assisti a cerimônia de recepção e fui direto para Tóquio.

O queeee?!
Essa foi a minha última falta de piedade como filho rebelde (risos). Parecia que o meu acento era o único vazio durante a cerimônia de da escola de estética. Meus pais estavam realmente muito bravos comigo, dizendo “nunca mais volte! ”, mas eu achava que estava tudo bem. Eu tinha um ou dois amigos em Tóquio, então eu pensei em ir apenas para começar.


É realmente a sua ser imprudente, não?
É o mesmo que com as florestas (risos). Eu entrei antes de pensar

O que você fez depois de chegar em Tóquio?
Eu tinha um senpai em Tóquio, que estava em uma banda desde 1989. Ele me deixou ficar na casa dele e me levou para vários lugares. E um dia, de repente o guitarrista saiu… era a minha banda favorita. Então eu implorei “me deixe ser o guitarrista”.

Você também sabia tocar guitarra?
Eu nunca tinha tocado antes.

É sério??!
Meu senpai também [teve essa reação] “Do que você está falando??”, mas eu respondi, “Eu vou praticar como um louco, então tenha fé na minha paixão e deixe-me entrar! ”. E ele respondeu “Eu vou pensar sobre isso, se você puder tocar todas as nossas músicas até tal dia”. E então eu peguei uma guitarra emprestada e pratiquei muito seriamente até o dia do “teste”. E o feedback foi “você até que é decente nisso”

Quanto tempo você teve até esse dia de “teste”?
Eu acho que foi coisa de uma semana. Por eu amar eles, eu já conhecia bastante músicas, felizmente eram músicas de metal, ao invés de acordes, eles são mais apoiados pelas 5,6 cordas, então foi um processo bastante suave. Daí o meu primeiro papel em uma banda em Tóquio foi como guitarrista. Mesmo que eu nunca tivesse feito isso antes (risos).

Deve ter sido incrível entrar na abanda que você amava.
Para mim sim, foi um enorme sucesso.

O que você gostava sobre a banda?
Tudo. Eu coincidentemente fui vê-los quando eles foram pra Fukushima em um Tour, na primeira música eu estava tipo “o que é isso? ”. A banda é legal, suas músicas são muito legais. O maior impacto foi a presença do vocalista. Até mesmo agora eu continuo o respeitando muito como pessoa, quando eu assisti o live deles, foi o mesmo impacto que eu tive quando ouvi Dir em Grey. Depois disso, eu passei a acompanhar eles. Depois do disband, haviam pessoas me perguntando se eu queria me juntar a eles como guitarrista, e quando eu ia para o estúdio, como esperado, eu não conseguia achar alguém que suprisse a presença de palco de um vocalista. Eu ficava tipo “me desculpe, mas o vocalista é um pouco fraco...” e eu não podia passar por um obstáculo como esse.

Mesmo você sendo um guitarrista e um novato (risos)
hahahaha. Mesmo que eu pudesse tocar, eu ficava tipo “eu não posso fazer isso com esse vocalista”. Porém, naquela época, eu disse a mim mesmo “nesse caso, seja você o vocalista”. Depois disso eu fiz uma reunião com uma banda e me tornei vocalista pela primeira vez

Em outras palavras, até agora, o único instrumento que você não tentou foi baixo.
No ensino médio eu tentei, mas foi um pouco cansativo (risos). Era pesado e eu não tinha muita força.

Mas o seu pai era baixista não era?
Sim, mas meu pai era enorme. Eu puxei a minha mãe, que é pequena, e isso me traz um pouco de dificuldade. Eu sinto que o Tomo-chan é incrível. Porque ele pode se mover, e tocar livremente.

De fato (risos). Então foi assim que você se tornou um vocalista
Então, seguindo, desde a reunião com a banda, meus companheiros aumentaram, e a banda que se formou foi Crazy Shampoo. Aquela banda não tinha fixação em técnica ou habilidades em performance, todos queríamos encontrar pessoas com quem pudéssemos nos se dar bem e nos divertir. Então foi um grupo para se juntar e se divertir mesmo sem saber tocar instrumentos e tudo mais (risos).

Foi apenas diversão.
Sim. E foi realmente divertido. Nós estávamos sempre juntos, até mesmo agora nós nos encontramos e nos divertimos, mas no final, nós dissemos “Não seria melhor nós não sermos uma banda? ”. Em vez de continuar até nos cansarmos daquilo e começarmos a brigar uns com os outros, foi melhor acabar com isso logo ali. Eu não estava satisfeito com aquilo. Não é que nós éramos propriamente uma banda, mas eu queria estar em uma banda real mais uma vez, e assim comecei a procurar por membros de novo.

E foi assim que começou o DADAROMA.
As pessoas com quem eu falei quando estava na minha banda anterior são os membros atuais. Mas eu não tinha os contatos deles, então eu mandei uma DM no twitter para o baterista Yuu-chan, e então pedi para que alguém passasse a mensagem para o baixista Tomo-chan. O guitarrista Takashi-chan era um conhecido do Yuu, e ele é um compositor muito bom. De repente ele me enviou dezenas de arquivos de músicas para mim, quando eu os ouvi, não consegui imaginar ninguém além dele [pra ser parceiro de banda]. E então nós quatro fomos ao estúdio e as habilidades e desempenho de todos eram tão bons que eu pensei, "Esta é a banda!". Por isso eu pensei, quero fazer isso com vigor e desta vez pode ser bom.

Isso com certeza é incrível
Eu costumo ouvir “Yoshiatsu você é alguém que, não importa o que aconteça, as pessoas ao redor sempre vão te ajudar, e de algum jeito seguirão você, e sem perceber, tudo parecerá dar certo”. Se tudo for tão fácil, e correr tão bem, pode ser assustador também.

Tem sido assim desde quando você era criança?
Pode ter sido. Qualquer coisa que eu quero fazer, de algum jeito eu só vou e começo a fazer. Seria ótimo se as coisas continuarem desse jeito

Vamos continuar assim (risos). Como você escreve as suas músicas normalmente?
Eu queria uma banda que fosse sem limites, e que fosse capaz de dizer qualquer coisa que quisesse, fazer tudo que quisesse. Takashi-chan escreve uma quantidade enorme de músicas então eu acho que as músicas que ele escreve correspondem as minhas vontades, onde nós dizemos “eu quero fazer esse tipo de música” e tudo mais. De fato, quando eu pergunto “Eu quero fazer isso desse jeito, você acha que está tudo bem? ”, ele sempre diz “OK! ” Simples assim. Porque eu sempre faço tudo que quero fazer, e digo tudo que quero dizer.
Oos outros estão trabalhando por muito por minha causa, eu apenas percebi isso agora que estava falando (risos).

Realmente, quando você fala sobre coisas, você as percebe melhor.
De fato. Pensando nisso, eu percebo que as pessoas estão dispostas a fazer coisas por mim. Eu sou realmente muito grato.

Em termos de pronúncia, eu sinto que o nome da banda Dadaroma facilmente sai. [creio que seja, que é fácil de dizer]
Para o nome da banda, não há um significado especifico. Primeiramente eu queria que fosse “DADAMORA”.

DADAMORA?
Sim. Mas o resto da banda disse “não gostei disso”. E eu fiquei tipo “POR QUE?? É DADAMORA vocês sabem! ”. Aí eu usei uma caneta a base de óleo e escrevi. “Veja a caligrafia! VEJAM”, mas eles não captaram. “Okay, e que tal DADAROMA” e de algum jeito eles responderam “aah, isso é legal” (risos)

[*Dadamora é provavelmente um jogo de palavras com dadamore [
ダダ漏] que significa um vazamento excessivo de fluidos, informação, ou vídeos…]

Entendo, essa é uma história e tanto (risos). Eu ouvi Oboreru Sakana, e eu senti uma grande sensação de insignificância... Mas ouvindo as suas falas, eu sinto que você é uma pessoa de sangue quente.
Eu me pergunto ... As pessoas ao meu redor me dizem que eu sou um cara apaixonado. Mas talvez seja exatamente por isso... as letras do DDRM têm muitas críticas/acusações. Como reclamar sobre as coisas, ou não ser capaz de aceitar algo e tudo mais. Por exemplo, quando eu assisto TV ou uma notícia, há coisas que me farão sentir “Espera, isso não pode estar certo?!” E eu vou sentir que preciso protestar sobre isso. Eu não sei se isso ter a ver com ser de sangue quente ou não, eu não consigo me segurar. E provavelmente isso vem à tona nas minhas letras.

Então a base daquela música não é insignificância, mas raiva?
Não chega a ser raiva... é mais tristeza. Por exemplo, há pessoas que simplesmente não conseguem fazer as coisas correrem bem, e mesmo sabendo que as coisas não podem continuar como estão, eles acabam escorregando lentamente e caindo no abismo, quando eu vejo pessoas assim, eu sinto muito por elas, você é realmente uma boa pessoa, você não está errado de forma alguma, mas mesmo assim...
Ame no waltz foi uma música que nasceu desses sentimentos. Eu escrevi a letra e, [expressei isso] ao decorrer das linhas “Você deveria ter tido mais auto estima, você deveria ter sido feliz." Esta talvez não seja a melhor maneira de dizer, mas fico triste por eles.

Este parece ser o caso de dois lados da mesma moeda, porque você é de sangue quente, mas tem um lado mais sangue frio também.
Isso deve ser verdade. Quando eu escrevo as letras, ao invés de pensar em termos de simetria, penso mais em contrastes.

Você pensa assim conscientemente?
Provavelmente inconscientemente, onde meus pontos de vista acabam se misturando com pontos de vista opostos aos meus. Não é como dizer irresponsavelmente “você não está sozinho”, é mais como “Eu penso do mesmo jeito as vezes, então eu acredito que momentos difíceis acontecem, e eu não acho que seja errado”. Se eu não expressar desse jeito, eu sinto que é como mentir. Eu se eu ouvir vou pensar “você está definitivamente mentindo”. Talvez essa não seja a melhor coisa a se dizer, mas nas letras de músicas visual kei, há muitos trechos que dizem “eu vou amar somente você” ou “eu sempre vou pensar em você ”... veja, eu pensaria algo como “você está definitivamente mentindo” (risos). Eu não gosto de letras fáceis assim. Então é por isso que eu estou focado em letras com maior nível de profundidade. Eu não escrevo mentiras. Numa tensão eu vou calmamente te dizer “eu acho que tudo bem”, eu vou cantar as músicas com paixão.

Parece ser um bom equilíbrio não?
Até agora, tudo parece estar numa se encaminhando muito bem, mas isso foi assim por causa de várias coisas que aconteceram e deixaram as coisas no estado atual. Assim, ao invés de irresponsavelmente cutucar muito em algo, eu quero ver o outro lado. É importante ter essa distância das pessoas. Por exemplo, estar disposto a deixar alguém fazer o que quiser, porque você confia nele, ou com bom senso, defender o princípio do laissez-faire.
Eu acho que esse ponto de vista, e meus relacionamentos atuais com membros da banda são refletidos em minhas letras.

[Laissez
-faire é hoje expressão-símbolo do liberalismo econômico]

Nesse caso, se o sentido atual da distância não é descrito por você, você quer entender esse senso de distância e é por isso que as coisas são como são?

Sim.

Como você começou a pensar assim? Isso não parece resultado de coisas felizes.
Simplificando, provavelmente minhas histórias de amor até agora, eu acho. Porque eu sou realmente egoísta ... (risos). Colocando em termos bastante infantis, eu sou do tipo de restringir alguém muito[possessivo]. E por causa disso, os relacionamentos acabam se rompendo. Quando eu penso sobre porque eu faço as coisas que eu faço, eu imagino que seja porque eu não confio realmente nos outros. Daí eu mudei de marcha para parar de restringir as pessoas, e em vez de dizer coisas teimosas, eu decidi confiar mais nas pessoas. E é assim que as coisas se tornam como são agora.

Entendo.
Eu sou o mesmo para os fãs, com bom senso, eu confio em todos. Por exemplo, há algumas regras óbvias em shows de visual kei, mesmo que algumas pessoas quebrem, eu confio que vocês [os fãs] não vão fazer isso. É por isso que, recentemente, começo a jogar meus trajes no público (risos).

OOH
As coisas simplesmente ficaram muito divertidas, então eu pensei, eu não me importo com os trajes! E eu vou acabar jogando-os mesmo. Depois de um tempo, quando olhei para a plataforma do palco, e vi meus tops voltados para mim (risos)

O queeeeeeeeee?
Eu realmente senti que nossos fãs são incríveis. Se eu for ver uma banda que eu amo, e seus tops vêm voando para mim, eu vou pensar, “eu posso levar para casa! ” Mas os nossos fãs, se sentem mal em pega-los e acabam os devolvendo, eu realmente acho que é surpreendente. Este tipo de confiança é construído entre os membros. As pessoas que são supostamente para escrever melodias, escrevem melodias, as pessoas que são supostamente para escrever letras, escrevem letras, e outros membros não interferem. Porque há confiança entre os membros, é assim que essa relação pode se formar. Mesmo sem nem sequer estarmos juntos há um ano, agradeço que possamos ter esse vínculo.

Na verdade, ao ouvir, eu estava pensando, foi muito rápido para vocês chegaram a este ponto.

Temos muitas gravações e sessões de gravação PV, e o ritmo foi mais rápido do que todos nós imaginávamos, estamos juntos quase todos os dias. Então, nós brigamos muito também, e então começamos a entender o tipo de pessoa que cada membro é e consequentemente somos capazes de construir uma confiança uns com os outros. Mesmo os tempos que estamos juntos sendo curtos, foram tempos ricos. Talvez seja por isso que fomos capazes de ter um vínculo tão rapidamente.


Você estará no seu primeiro oneman live de aniversário em breve, no Shinjuku Blaze, o que você quer ser no futuro próximo?
Neste momento, simplesmente queremos continuar a fazer o que achamos que é legal, em tempo real, por isso, mesmo se nós estamos em uma forma boa ou ruim, acho que não temos uma estrutura ideal. No entanto, eu quero sempre continuar fazendo o que quisermos fazer naquele momento, não importa o que os outros nos digam. Tenho a sensação de que é uma postura que não devemos vacilar. Ao invés de nos perguntarmos que tipo de banda queremos ser, eu quero ser de uma banda que seja legal apenas por estar nela.

Entendo. Última pergunta, por que você escolheu fazer o photoshoot em Ikebukuro?
Eu vim para Tóquio sem pensar muito, então posso dizer que meu ponto de partida foi Ikebukuro. O photoshoot foi feito a uma curta distância a pé do portão sul da estação de trem, que foi efetivamente a mesma via que tomei quando voltei para casa no passado. Também foi onde aconteceram ensaios de banda, lugares onde o meu senpai me levou para comer também estão em Ikebukuro, e o meu primeiro oneman live em Tóquio também estava em Ikebukuro. Eu acho que este é um lugar memorável para mim.

Então não é como se você gostasse ou não desse lugar.
É um lugar onde eu me sinto calmo, eu acho. Tenho a impressão de que Shinjuku e Shibuya são lugares assustadores (risos). Ikebukuro é o lugar por onde eu vaguei quando eu ainda era um menor, então eu sei sobre a segurança em torno da área bem o suficiente para me sentir seguro. Bem, às vezes há pessoas estranhas ao redor também.

Isso significa que há pessoas assustadoras também (risos)
Bem, eu sou um cara (risos)

De fato (risos). No entanto, você veio para Tóquio do nada, se o seu senpai não estivesse aqui, se não houvesse lugar como Ikebukuro, você provavelmente estaria em uma posição muito ruim.
Isso é verdade. Mesmo agora, tendo chegado tão longe, eu vagamente me preocupo, o que diabos eu ia fazer se as coisas não corressem bem? As pessoas ao meu redor me dizem que eu tenho o essencial então eu estaria bem, eu acho que eu poderia gerenciar de alguma forma. No entanto, depois da conversa de hoje, eu percebi mais do que as inseguranças, é melhor perceber as coisas que eu deveria ser grato.

Sim. Depois de tudo você recebeu muita ajuda.
Sim. Eu sou realmente muito grato por tudo.